sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Liberdade



Pela vivência efêmera pululam oportunidades, tais como ficar ou partir, abraçar ou desvencilhar os braços perante as visões que alimentam sonhos e vontades cotidianas.
Talvez o desejo ocaso de experimentar ser um outro alguém qualquer, pela impetuosa vontade de provar novas histórias, destinos paralelos, sem que fosse preciso recomeçar, apenas reinventar o que já se possuí.
Mas diante tais impossibilidades, estendo um olhar sobre este horizonte tecido por vivências esparsas e resta-me a vontade de desvendar, fazer parte dessas diversas histórias, repletas de encontros e desencontros.

Ser livre para ser autêntico? Ser livre para ser você mesmo? É de minha escolha como será esta caminhada, ciente de que é preciso apenas ter um pouco de cautela para não esquecer dos detalhes simples, das necessidades essenciais, do encanto por aquilo que à ninguém pertence e que cresce radiante, todavia, sendo irremediavelmente fiel aos que fazem parte dessa história.
Lembrando que o inesperado esta sempre à espreita, tal qual uma surpresa conveniente, dando sempre um novo sentido ao que possuímos, a este “sonho louco que é viver”.
Por Cristiane Queiroz Pimenta